Chinoca bonita levante do banco
E acompanhe o tranco desse dançador
Na volta da sala a gente se embala
Marcando o compasso na voz do cantor
E assim desse jeito vou a noite inteira
E a prenda faceira dançando comigo
No ouvido da china falo na maciota
E o velho não gosta que encoste o umbigo
(Quem é que não gosta de china bonita
De trago a festança das bem da campanha
E a noite o sorongo transcorre animado
E eu turbinando ninguém me acompanha)
Levanta a poeira me entope o nariz
Mas eu vou lá fora e resolvo o problema
E volto pra sala pro meio do povo
E danço de novo com a mesma morena
Termina o sorongo eu já vou me embora
Na estrada assobiando rancheira e bugio
Lembrando da moça e o adeus na porta
E o beijo na boca que o velho não viu
Andadura lenta dos eguariços.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Se diz, quando um peão se amaseia com uma china, que arrumou um encoste.