Quem conhece o gaúcho campeiro
Não desfaz jamais sua estampa
Não debocha do seu linguajar
Nem do jeito oriundo do pampa
Esse índio de bota e bombacha
Que a mãe terra gaúcha gerou
(É uma marca na anca da história
Que o tempo jamais apagou)
(Ser machista não é do gaúcho
Mas ser macho depende da gente
É que a lida do campo requer
Homem forte, capaz e valente)
O gaúcho é amigo é parceiro
Companheiro "nas horas precisa"
Pelo mal nem o diabo lhe amansa
Pelo bem o que vem se ameniza
No seu pala duvido quem pise
Sua vida é correta, é direita
(Dá respeito pra ser respeitado
Se não for a peleia tá feita)
(Ser machista não é do gaúcho
Mas ser macho depende da gente
É que a lida do campo requer
Homem forte, capaz e valente)
O gaúcho é senhor das coxilhas
Sentinela do pago sulino
Preservando seus ricos costumes
Botou rédea em seu próprio destino
Tenho orgulho em ser um desses homens
Índio guapo da alma buenacha
(Tradição que o Rio Grande pariu
À cavalo de bota e bombacha)
(Ser machista não é do gaúcho
Mas ser macho depende da gente
É que a lida do campo requer
Homem forte, capaz e valente)
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Calça-larga abotoada na canela do gaúcho
de jeito nenhum, não, de forma alguma.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Contenda, disputa, combate, luta, batalha.
de jeito nenhum, não, de forma alguma.
Lugar em que se nasce, de origem
Apero de couro (torcido, trançado ou chato) preso às gambas do freio, que servem para governar os eguariços.
Estafeta que leva algo a outrem.
Vivente forte e destemido.
de jeito nenhum, não, de forma alguma.