Pela estrada do pampa se vamo faceirote batendo na marca
Emponchado de bailes e festas essa é a vida que leva os monarcas
Não há chuva, frio ou mormaço que atrapalhe um só compromisso
O rio grande está satisfeito orgulhoso do nosso serviço
(no fechar da porteira do baile rebanhamos saudade e lembrança
Vem a aurora vestida de prenda nasce o dia pra outras andanças)
Nos lugares que toca os monarcas a peonada se alegra dançando
Chora a gaita ponteia o violão vibra a alma do pago cantando
A união do grupo os monarcas espelha essa terra sem luxo
Surge o canto altivo e de marca exaltando o pampa gaúcho
Na garupa do tempo levamos o sorriso que brota amizade
Sempre em busca de um novo horizonte deixando e levando saudade
Que seria de nós os monarcas sem o povo que faz a festança
Fandangueando nos bailes costeiros no bailado da nossa esperança
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Quentura de sol abrasador, geralmente após uma chuva de verão.
Espaço seccionado numa cerca.
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Lugar em que se nasce, de origem
Anca.
Vila, distrito.