Em seu leito corre tempo
É rio que não termina
Vida é brilho de constelação
É grão, germina
Coroa da vida, humanidade
Estrela, cujo brilho, escureceu
Fechou os olhos descuidada
E o rio cristalino escureceu
O rio escureceu
Eu vejo no horizonte um lago escuro
Onde uma estrela teima em mergulhar
Só mesmo as loucas voltas desse mundo
Afogam quem nasceu para brilhar
Respeitar a vida é imprescindível
Reacender a chama pura
Dar razão de ser suprema criatura
Merecer a luz do criador
Já é hora de abrir os olhos
Reparar o quinhão que nos couber
Encilhar o mate da esperança
Ver brilhar um novo alvorecer
Um novo alvorecer
Eu vejo um lindo lago no futuro
E a humanidade o sol de um novo dia
Um tempo rio transparente vivo
No leito manso da soberania
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.