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Um Grito De Alerta

Pra Que Saibam Quem Eu Sou (2008)

Valdomiro Maicá

(Salvador Lamberty/Valdomiro Maicá)

as matas são devastadas, as fontes estão secando
o homem vai mutilando o futuro do planeta
o mundo está sendo entregue pros ateus e pros tiranos
o porvir do ser humano agoniza na sarjeta
até os pardais lá da mata se mudaram pra cidade
há tanta calamidade na terra, céu e no mar
furacão, seca e enchente, trazendo medo e pavor
até o sabiá cantador já não tem onde pousar

este meu grito de alerta traz anseios do infinito
o criador anda aflito, magoado, lá nas alturas
no momento que a ganância matar a nossa existência
de pouco vale a ciência, de nada serve a cultura

meu canto brota da alma, pra perguntar até quando
ao ver a mata queimando, dá uma dor no coração
alguns, por aí, já dizem que o tal buraco de ozônio
são os olhos do demônio lançando a destruição
nos desertos da consciência, a devastação brutal
o aquecimento global vai nos sufocando a vida
tanto lixo, tantos gases, venenos e desrespeitos
parece até que o direito já não encontra guarida

o que dizer pra meu filho, ao repassar sua herança
deus nos dá tanta bonança e a gente queima e devassa
as flores, frutos e os bichos serão quadros nas paredes
tanta gente, tanta sede, se a água chega de graça
sem semente de futuro, seres humanos desalmados
como velhos, já cansados, morrem sentados na praça

este meu grito de alerta traz anseios do infinito...


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