Pedaços de Tempo
Simplesmente Romântico (1996)
Wilson Paim
Me olhou sem dizer nada
Foi chegando despacito
Tinha um sorriso bonito
Numa forma de quimera
A mais linda das imagens
Dentre um quadro de beleza
Que pintou a natureza
Num dia de primavera
Lembrava campos floridos
Umidecidos de sereno
Leves brisas e acenos
Nos seus cabelos trazida
Cores de auroras nas zonas
Emuldurando as manhãs
Como uma alma guardiã
Do brilho de cada dia
(Refrão)
Fez dos meus olhos crianças
Um mundo de fantasia
E um rancho pra moradia
Na minha imaginação
Talvez, pedaços de tempo
Parados dentro da gente
Onde os olhos certamente
São portas do coração
São portas do coração
Ficou lá dentro de mim
Juntados pelos olhares
Aqueles mesmos lugares
Guardados com sentimento
Refeitos nessa visão
Coisas antigas da vida
Que estavam quase perdidas
Nos cantos do pensamento
Trouxe de volta este canto
Para quem já te cantou
E a poesia que ficou
Foi colorindo a ilusão
Quando a mente está aberta
Para os velhos momentos
Esses pedaços de tempo
Se abrigam numa canção
(Repete o Refrão)
São portas do coração