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O Moço do Lenço Branco

Adelar Bertussi e Gilnei Bertussi e Grupo - Chora Cordeona (1998)

Os Bertussi

Lenço branco foi um moço
Como tantos por aí
Sincero amigo sem luxo
Desde o tempo de guri
Sabendo e fazendo tudo
Como igual eu nunca vi
Um poder de simpatia
Pondo ao redor de si

O papai cantava versos
Sorrindo a noite inteira
Foi o rei dos laçadores
E nas lidas de mangueira
Muntado em seu cavalo
Encilhado de primeira
Até a morte pealou
Diziam por brincadeira

Mas no último pealo
E o lenço branco botou
O seu braço enfraquecido
O golpe não aguentou
Foi no pealo do amor
Que no laço se enredou
E o famoso lenço branco
Pois nunca mais pealou

Lenço branco homem maduro
Transformou-se num rapaz
A mulher que ele amava
Bonita e chucra demais
Deu-lhe carinho e amor
Deu tudo que foi capaz
Hoje ele só toca e canta
No laço não pega mais

Saudade é mala de ferro
Para quem já vem cansado
O famoso lenço branco
Pois será sempre lembrado
Na estampa de um moço novo
Ouve um velho acabrunhado
Chimarreando muy solito
Os recuerdos do passado


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