Eliandro Luz

Dom de Gaiteiro

2019

A Saudade e o Mate

(Eliandro Luz – Dionísio Costa)

A cuia roncou, o meu mate lavou, o dia clareou e eu ainda a pensar
Eu me condiciono às leis do abandono e mesmo sem sono, insisto em sonhar
Sorvendo a incerteza, me falta clareza pra ter a certeza de quem hoje sou
Estou resumido num ser mal dormido que um sonho perdido, enfim derrubou

E junto ao braseiro, o mate é parceiro, de um sonho matreiro que nunca me larga
Porém a verdade da realidade, é que esta saudade é bem mais amarga

Aquela que um dia, me deu alegria, jurava e dizia ser meu bem querer
Assim, de repente, mudou bruscamente, se fazendo ausente deste meu viver
Foi sem despedida, talvez iludida, pra ter outra vida, distante de mim
E o mate tem gosto, de amargo desgosto, que mostro no rosto nas noites sem fim

Dicionário gauchês

CUIA MATE

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