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No Rastro da Lua Grande

Era Assim Naquele Tempo (2012)

Cesar Oliveira e Rogério Melo

A lua grande prateada
Era um convite de festa
Se mostrando numa fresta
Entre um nuvem e a estrada
Meu zaino, venta rasgada
Se abaralhava no freio
Sabedor que um bordoneio
Le hace quedar na ramada.

A lua no fim da estrada
Era um mapa do caminho
Que levava pra os carinhos
Num rancho pampa florido
A alma de alguma perdido
Em noite clara se encontra
Floreada num faz de conta
Com gaita, canha e vestido.

No rastro da lua grande
Larguei com sede de amor
Pra me fazer cantador
Entretendo o chinaredo
Se volto de manhã cedo
Ou volto tarde do dia
O que importa é a fantasia
Que a gente vive sem medo.

A lua grande prateada
Candeeiro de todo amante
Que busca um sonho distante
Olfateando a liberdade
Foi se parando a vontade
Ao se luzir por inteira
Com ciúmes da boleadeiras
Três Marias de saudade.

A lua no fim da estrada
Razão do sonho e de luz
O meu destino conduz
Como quem forja um rima
Luzeiro que me alucina
Quando se mostra tão nua
Pra quem busca um par de luas
Nos olhos grandes da china.


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