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Matrero

Um Canto de Fronteira ao Continente (2013)

Leonel Gomez

(Letra: Rogério Ávila | Música: Leonel Gomez)

Matrero, matrero
Assoma na madrugada num tropel que rasga o pasto
Corralero não ataca no atropelar pra mangueira
De largo que matrereia no chão curto do potreiro
De cola e crina em bandeira se vai matrero, matrero

Se corta dos mansarrão que ao trote vão pra os arreios
Mas sabe que, por matrero, na volta da campereada
De quatro égua' encilhada e um rastro de polvadeira
Se termina na mangueira a folga e a matrereada

Matrero, matrero
É aquele que a vida ensinou buscar a volta
Na enchente grande se solta capincheando até a barranca
Por plata, boleia a anca n'alguma changa estancieira
E ao largo do corredor, adonde se faz senhor tem a alma mais matrera

Matrero busca o silêncio adonde adoça a lembrança
De quem desatou a trança pra no ranchito maneá-lo
Desencilhou o cavalo numa madrugada fria
E assim que clareou o dia não pode mais encontrá-lo

Matrero, matrero


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