Cristiano Quevedo

Destinos

1999

Chasque Pra Tia Anastácia

Letra: Luis Godinho
Melodia: Zulmar Benitez

Estas mal traçadas linhas
Não tem muita pretensão
É pra saber do rincão
E as coisas que aí deixei
Quando então eu desmamei
Dos bons tempos de menino
Por ofício do destino
Do meu pago me apartei.

Me conta das pescarias
Com alforje e linha de mão
Das xucresas deste chão
Das domas e patacoadas
Da pitanga adocicada
E o pão de forno da vovó
Não esqueço o pão de ló
No café das alvoradas.

O ENDEREÇO AINDA É O MESMO
NA COSTA DO CAMAQUÃ
LÁ ONDE CANTA O TAJÃ
COM SUA IMPONÊNCIA BREJEIRA
(DA PETIÇA PIQUETEIRA
E O APOJO DA BARROSA
DA PRIMA LINDA E FORMOSA
BAILANDO NUMA VANEIRA 2×)

Ah! já ia me esquecendo
Dos vizinhos meus irmãos
O Nei, o Altamir e o João
Campeiros barbaridade
Cavalgando a liberdade
No lombo do pingo amigo
Coisas que eu não consigo
Nos rodeios da cidade.

Por fim, espero notícias
Pra matar essa saudade
Do meu tempo liberdade
Que jamais irá voltar
Somente no meu sonhar
Quando se abre uma janela
É que eu pinto uma aquarela
Relembrando este lugar.

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