Feito um Cincerro de Prata
Tempo Escrito (2010)
Marcelo Oliveira
Feito um cincerro de prata que se apartou do badalo
Lua minguante contemplo do lombo do meu cavalo
Qual mãe tordilha que apeia do ventre a potranca estrela
No negro escuro da noite somente o céu pode tê-la.
E assim o céu testemunho dos meus caminhos mirantes
Viram que lua e destino são mais que luzes e andantes
Qual mãe tordilha que apeia para o carinho fraterno
Mesmo no vulto da noite o escuro nunca é eterno.
E a luz que vem do teu olhar
Beijou o mar e a imensidão
Rompeu o tempo e foi morar no amor.
Se a luz que vai do meu olhar
Querendo estar num coração
Rompeu a noite e amanheceu amor.