Costumes do Meu Pago
Compasso Taipero (2003)
Pirisca Grecco
É "cosa" linda encilhar bem um cavalo
Largar pro campo ao tranco firme no basto
Conforme a volta, dá gosto meter um pialo
Pra exercitar a destreza e a força do braço
É "cosa" boa uma costela de novilha
Pingando graxa num fogo grande de angico
Ver um ginete preparando uma tropliha
Lida bonita pra quem gosta do ofício
"cosa" gaúcha é ver um índio desdobrado
Pontear o pinho numa tarde de garoa
Sentir o gosto de um amargo bem cevado
E o trago largo de uma cachaça bem boa
São os costumes dos camperos do meu pago
O dia-a-dia destes homens de alma rude
Que vão no tempo, sobre o lombo de um cavalo
Firmando o passo, pedindo que deus ajude
Que vão no tempo, sobre o lombo de um cavalo
Firmando o passo, pedindo que deus ajude
Rio grande véio, jeito de campo
Me leva o trote, cavalo masnso
Rio grande véio, solto das patas
A lida é bruta paysano... mas me garanto
"cosa" gaúcha é ver um índio desdobrado
Pontear o pinho numa tarde de garoa
Sentir o gosto de um amargo bem cevado
E o trago largo de uma cachaça bem boa
São os costumes dos camperos do meu pago
O dia-a-dia destes homens de alma rude
Que vão no tempo, sobre o lombo de um cavalo
Firmando o passo, pedindo que deus ajude
Que vão no tempo, sobre o lombo de um cavalo
Firmando o passo, pedindo que deus ajude
Rio grande véio, jeito de campo
Me leva o trote, cavalo masnso
Rio grande véio, solto das patas
A lida é bruta paysano... mas me garanto
A lida é bruta paysano... mas me garanto