A tarde abafou o espaço sol e mormaço mandando ver
Andava no meu picaço me fui ao passo dar de beber
A balsa ia rio acima e uma morena de lá sorriu
Botou uma flor no cabelo me atirou um beijo e depois sumiu
Quem sabe fosse a morena uma estancieira buscando amor
Quem sabe ficou parada nesta fachada de domador
Quem sabe naquela trança tem uma herança e dinheiro tanto
Que um tipo viva crinudo e vendendo tudo ainda sobre campo
Fiquei meio enfeitiçado sempre enredado no assobio
A moça no pensamento e os olhos sempre rondando rio
Um dia sei que ela volta se a balsa sobe tem que descer
Pintando o rio de aquarela e trazendo nela o meu bem querer
(morena fique sabendo que eu quero mesmo é mudar de vida
Já chega de pantomina com essas meninas de má bebida
Eu sou um partido de luxo flor de gaúcho além de ser
Doutor num jogo de truco borracho e louco por chamamé)
Doutor num jogo de truco borracho e louco por chamamé
Doutor num jogo de truco borracho e louco por chamamé
E louco por chamamé e louco por chamamé
Quentura de sol abrasador, geralmente após uma chuva de verão.
Animal de crinas compridas ou grandes.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Espécie de jogo de cartas, entre dois ou quatro parceiros.
Bêbado
Bêbado
Bêbado