Eu cheguei na guampa preta e já vi que estavam bailando
Os pingo atado na frente e o mestre Ambrósio tocando
E já andava guampa preta da sala para a cozinha
Pois só faltava cincerros para ser égua madrinha
Eu canto desde potrilho e comigo não tem bobagem
Ferrão de cochincho e punho e bóia de porco é lavagem
Diz que o sapo é pelado e a cobra não tem pelo
Mas eu vi uma muçurana tapadinha de cabelo
De tanto que se arrastou pelou todo o cotovelo
Foi então que eu me agradei e me meti de paleta
A cantar verso grongueiro no baile da guampa preta
Já fui capataz de tropa do coronel Chico Feio
E esfolei todo sabugo correndo boi do rodeio
Eu sou um índio vertendo e quando pego a "perigá"
Eu mato sem fazer sangue e engulo sem mastigar
Eu nunca tive curtume guampa preta minha dama
Mas se tu me der licença eu classifico essa courama
E por isso guampa preta canto sem desmerecer
Mesmo me enchendo de lenha não dou meu braço a torcer
Se eu escapar da cadeia eu volto só pra te ver
Afetivo de cavalo de estimação.
Cavalo que ainda mama (até dois anos).
Segunda autoridade de um estabelecimento rural (Estância, Fazenda ou Grânja), de uma Tropa ou de uma Charqueada.
Coletivo de militares e de bovinos.
A alma da espiga de milho.