Senti meu grito repicar no infinito
Me deu saudade dos costumes do rincão
A pionada se chegando a tardinha
Puxava um cepo e tomava um bom chimarrão
Sinto saudade da minha velha gaitinha
Que resmungava lá no fundo do galpão
Todo gaúcho que nasce pra ser gaúcho
Na verdade ele se orgulha em ter
Nascido neste chão
Eu me lembro ainda da carreta que ringia
Fazendo poeira na estrada onde passava
O charquezito não faltava na broaca
Para comer um carreteiro com a pionada
É tudo isto meu amigo e um pouco mais
Que a lembrança me ajuda a recordar
Quero voltar o quanto antes à querência
Pois a malvada saudade me obriga a retornar
Pequena tora (preparada ou não), que serve de banco nos galpões-de-fogo.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Veículo rústico e primitivo meio de transporte coletivo ou de cargas que chegou aqui no Pago Gaúcho, vindo dos romanos para a península Ibérica, tendo origem na Mesopotâmia.