Um dia fui convidada pra tocar uma domingueira
No rancho de um gaúcho e assistir umas carreiras
Só que eu não esperava com tamanha confusão
Logo no primeiro tiro acertaram o gavião
Gavião tinha gastado o dinheiro das carreiras
Já tentou levar no grito e apelou pra brincadeira
Na hora de acertar as contas fez tamanha lambanceira
Levantei meu trinta e oito e dei-lhe um tiro nas cadeiras
Com gaúcho não se brinca inda mais sendo largado
Pra seu lenço no pescoço, um facão bem afiado
Um revólver na cintura, um cavalo bem encilhado
Não faltando uma chinoca para lhe fazer afago
Fizeram um levantamento quando a polícia chegou
O que foi que aconteceu, como foi que se passou
Seu destino era marcado ele mesmo procurou
Gavião estava pedindo o dia dele chegou
Lá na raia do gaúcho se deu esta confusão
Era só gente gemendo se rolando pelo chão
Assim foi contada a história de um famoso gavião
O maior dos trapaceiros que existia no rincão
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Guria que se pilcha de bota e bombacha ao invés do vestido de prenda, prenda que passou dos 30 anos.