Num galpão feito de barro
Coberto de santa-fe
Quem nasceu a linda estoria
De flor que virou mulher
Era uma flor tão cheirosa
Que perfumava o galpão
E se tornou prenda loira
Rodando pelo salão
Loirinha,loirinha
Dos fandangos de galpão
Cada vez que tu balança
Perfuma meu coracão
Foi o beijo de um peão
Usando lenço colorado
Que transformou em loirinha
Aquela flor de pegado
E ate hoje nos fandangos
Tendo a lua por madrinha
Brilha mais que as estrelas
Durante a noite inteirinha
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.