Meti as cordas num bagual de corredor
Não tem valor pro patrão ao ver assim
Lhe-dei coragem sem ter medo sem ter dor
Uma vitória que realiza só a mim
Monto sem freio não quero amadrinhador
Tenho paixão pela vida de domar
Tenho cuidado e respeito seu valor
Quando preciso golpeio pra derrubar
Trago de berço esta relíquia de domar
Estes cavalos que andam soltos por aí
Sou mais feliz quando eu posso amansar
Um redomão pra serventia de um guri
Saio bem cedo quando a geada encobre o pasto
Ajeito os bastos e preparo meus aperos
Cuido seu lombo pois não quero lhe pisar
Lombo pisado não serve para um tropeiro
É fim de tarde e a noite tá chegando
Já dou de rédeas e pro rancho vou voltar
De lombo liso e apoderado de confiança
Uma vitória, uma razão para domar
excelente, bom, ótimo ou cavalo xucro
A maior autoridade de uma Estância, Fazenda ou CTG.
Protetor (padrinho) do domador (ginete).
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.