A indiada bate coxa na bailanta do fundão
Se acolhera com as morochas na penumbra do lampião oi
Num tal de espicha e encolhe a gaitita se desmancha
Pelo trote deste fole até a noite pede cancha
A guampa cheia de canha, vai de um lado pro outro lado
E o chinaredo se assanha neste surungo largado
Numa prosa ao pé da orelha, o xiru roça o bigode
Na bochecha bem vermelha, da changa que se sacode
E prossegue o mano a mano a lo largo no galpão
Num tal de vamo-que-vamo na bailanta do fundão
Não existe China feia, nem gaudério remanchão
E quando a gaita corcoveia, todo mundo dá de mão
Quando o Sol ardendo em brasas no fundão dá os costados
Os casais se vão pra casa nesse cio dos namorados
Andadura moderada dos eguariços.
bordel; onde fica o chinaredo
Baile de baixa categoria.
Vivente amigo e companheiro; é um vocábulo síntese da palavra CHE (amigo) e da palavra IRÚ (companheiro).
Pequeno trabalho.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Vivente aventureiro que chegou na Pampa, vindo do Brasil-central; não tinha profissão definida, nem morada certa e não se amarrava ao coração de uma só mulher