Está chovendo, eu mateio, no meu galpão de espinilho
Alargo a mente de xiru andarilho e me perco a rememoriar
De adonde veio esta ansiedade xucra de mudar de trilho
E essa tendência braba de bandear rio cheio
Está chorando a cordeona nos baixos e nas ilheiras
E o mate amargo me fala de fronteiras, de lanças
De clarins e de choronas, do meu destino de guardião
Dessas bandeiras que foram glórias das querências chimarronas
Pingo, cordeona e chuva, três heranças que não tem dono
Nem sinal, nem marca, nem querência, nem comarca
Mas são meus fletes de tropear lembranças
Meu pingo está relinchando e se agrandam as retinas
Das inquietudes de xiru brasinas
Quando se lembra que viveu peleando
De parceria com este irmão de crinas
Hoje um pretexto pra morrer cantando!
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
índio ou caboclo. Na língua tupi quer dizer "meu companheiro"
Em tal lugar.
Atravessar pra outra “banda” (lado, margem).
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Afetivo de cavalo de estimação.
índio ou caboclo. Na língua tupi quer dizer "meu companheiro"