Ronda mansa... noite linda!
Baio branco está o luar
Rondando o segundo quarto
Companheiros vou cantar:
Lindo uma comitiva
Quando se vai fazer tropa:
Poncho e laço, galho atado
Chapéu batido na copa.
E a cavalhada por diante,
E os pingos barbeando o freio.
Charla a indiada estrada afora
“imté”o primeiro rodeio.
Quando ela estoura na ronda,
Sem medo o pachola espicho!
Que ele sabe onde hay buraco
Pela catinga dos “bichos”.
Meu morito orelha- curta
Sabe como é que se “faiz”
Se o boi pula, pula...junto,
Não se apartam nunca mais.
Venha... venha... venha, boi!
Abro o peito nas estradas.
Venha boi... ai ! venha... venha!
E a tropa marcha encordoada.
E eu chamo tranco do alegre
-chapéu torto, pala ao vento,
Mais “home” que um comandante
Na frente de um regimento.
Opa... opa... marcha... marcha...
E, na primeira porteira
E só no mais... talha... talha!
No meio da polvadeira.
Meu pangaré- malacara
-com a cavalhada na ponta-
Se empina e atira e não para:
“quase me faz errar a conta”.
No meu tordilho gadelha,
Que é um peixe em que coube arreio
Largo tropa “inté” no mar,
Tanto faz baixo ou bem cheio.
Ah! uma quadrilha macota
É o galardão do tropeiro
Sai dos pagos missioneiros
Chega escarseando em pelotas...
Ação de vigilância.
Coletivo de militares e de bovinos.
Andadura lenta dos eguariços.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Espaço seccionado numa cerca.
Lote de quatro eguariços do mesmo sexo e pêlo.
Distinção que se ostenta ou se exibe.