Este meu jeito faceiro de andar tranqueando ligeiro
Alegre sempre altaneiro cheio de satisfação
É porque sou do rio grande criado na liberdade
Só tenho felicidade dentro do meu coração
Levanto de manhã cedo bem antes de clarear o dia
Saio estragando a alegria ouvindo o cantar dos galo
Me mando de campo afora alegre chapéu tapeado
Cantando ajuntando o gado no tranco do meu cavalo
Sou este peão missioneiro pelo duro da fronteira
Me criei de campo afora e vou viver a vida inteira
E deus por gostar de gaita já me deu este regalo
Me fez alegre e faceiro até no jeito que falo
De tarde depois da lida venho de volta pra o rancho
Penduro os caco no gancho cantando com muita calma
Já logo trato meu pingo e atiço fogo de chão
Preparo meu chimarrão que aquece o corpo e a alma
Dou uns tapa na minha cordeona gaita velha resmungona
Depois vou ver minha dona nas casa e deixo o galpão
Com ela troquemo abraço nós dois matando a saudade
Dando mais felicidade pra vida que leva um peão
Sou este peão missioneiro pelo duro da fronteira
Me criei de campo afora e vou viver a vida inteira
E deus por gostar de gaita me deu mais este regalo
Me fez alegre e faceiro até no jeito que falo
Por nelson de campos
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
alegre, contente
Andadura lenta dos eguariços.
alegre, contente
Afetivo de cavalo de estimação.
alegre, contente