No velho caiboaté grande
Tua crioula querência
Até os ventos da pampa
Choram triste a tua ausencia
Mas tu como um carreteiro
Não findou de tua existência
De freio e pelego na mão
Ou num pai de fogo em galpão
Vive a tua alma em essência
Meu verso faz reverência
Ao saudoso poeta doutor
Nas minhas primeiras rimas
Me inspirou por professor
Também batemos estribos
Nos setembros campos em flor
Ao lembrar me embarga a voz
Foi te encontrar élvio munhoz
Nos campos de nosso senhor
Usava bombacha larga e um chapéu de metro e meio
Laçava de toda trança pealoava alguns sem costeio
Usava botas de portro pexava touro no meio
Riscava lombo com a espora
Sacando boi campo a fora só na barbela do freio
{repete}
Deixou teu pingo gateado
E um laço de doze braças
Que enrrodilhava graúdo
Quando cruzava na praça
Vinha espumando na anca
E argola grande matiaça
Luzindo vinha pontiando
Como tarumã desfilando
Honrango garbo da raça
Falado:
Amigo gaspar machado
Meu chasque não tem floreio
Sou taura que calço espora
Também sou homem do arreio
Peço a deus patrão do céu
E a são pedro sem enleio
Que te ajuste no pago santo
Pra recorrer estes campos
Com o negro do pastoreio
Usava bombacha larga e um chapéu de metro e meio
Laçava de toda trança pealoava alguns sem costeio
Usava botas de portro pexava touro no meio
Riscava lombo com a espora
Sacando boi campo a fora só na barbela do freio
{repete}
Calça-larga abotoada na canela do gaúcho
Corrente que une as gâmbas do freio.
Afetivo de cavalo de estimação.
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Carta ou bilhete.
Vivente que se pode recomendar.
A maior autoridade de uma Estância, Fazenda ou CTG.
Lugar em que se nasce, de origem