Meu pingo quebra o silêncio de noite mascando o freio
Contraponteando com a sanga que vai serpenteando anseios
Reculuta uma esperança quando solito estradeio
Uma saudade se perde rondando trevo e massega
Vara o mistério da noite tapada de pega-pega
Pra sorver claros de lua quando a uma estrela se entrega
Na partitura da cerca entre arame e trameril
Um minuano inventa modas floreando a pauta dos rios
Nos galhos das casuarinas vai desquinando assovios
Meu pala branco abanando como bandeira de guerra
Parece um barco na noite singrando o ventre da terra
Carrega o pó da querência que brete nenhum encerra
Carrega o pó da querência que brete nenhum encerra
Que lindo ouvir o sussurro da goela de um manancial
Vertendo ecos de pampa nos flecos do parronal
Pra crescer num pedregulho de um rio que corre bagual
No bate patas do tempo a vida esvai-se "a lo largo"
Levando junto o campeiro que tem o dia pra encargos
As noites pras gauderiadas e paz na hora do amargo
Meu pala branco abanando como bandeira de guerra
Parece um barco na noite singrando o ventre da terra
Carrega o pó da querência que brete nenhum encerra
Carrega o pó da querência que brete nenhum encerra
Afetivo de cavalo de estimação.
Pequeno córrego, bossoroca.
Só e isolado.
Vento predominante frio e seco, que sopra do quadrante SW (Alegrete, Uruguaiana, Quaraí, Barra do Quaraí) - donde habitavam os nativos (índios) denominados Minuanos (por essa razão), que se tornaram hábeis campeiros (laçadores e boleadores).
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.
Passagem estreita.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Franjas do “Tirador” (pilcha de trabalho).
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.