Letra e música: Alberto Ventura Neto
Ao trote se larga, na frente da tropa
Seguindo o instinto de boi matreiro
Quem chega ao rodeio reculutando
Trazendo do fundo, rumo ao saleiro
Ao tranco se chega, como adivinhando
O destino a seguir pela invernada
O tropel que lhe segue se torna um só
Sinuelo é quem bota rumo à tropeada
Brasino, oveiro, fumaça, vermelho
Pampa, salino, branco ou barroso
A necessidade faz um sinuelo
Se aperta o tropeiro pra chegar no pouso
Acarca a roseta, dê rédea ao gateado
Não deixe que fique o boi osco bardoso
Tropa de boi, sempre existe um refugo
E nunca o florão segue na frente
Cachorro, soiteira, grito e reponte
Não deixa quem olha ficar descrente
E quantas vezes, mesclada aos revezo
A tropa retorna, rumo à invernada
Outras acham o final do carreiro
Quando adentram o portão da charqueada
Brasino, oveiro, fumaça, vermelho...
Andadura moderada dos eguariços.
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Andadura lenta dos eguariços.
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Apero de couro (torcido, trançado ou chato) preso às gambas do freio, que servem para governar os eguariços.
Coletivo de militares e de bovinos.