Não pelo silêncio
Que o silência já havia
Mas pela ternura que trazia
Nos olhos claros de amigo
Não pelo silêncio
Que silêncios eu já tinha
É que de seu silêncio vinha
Conforto pra minhas quietudes
Não por solver solito
Que solito eu já mateava
Mas a solidão não se agrandava
Em respeito a sua vigília
Não sei se pela amargura do mate
Ou pelo féu do recuerdo
O meu mate hoje cedo
Foi mais de solidão e silêncio
Cevei um mate a capricho
Aticei bem o brasedo
Mas o perro hoje cedo
Não se achegou aos meus pés
Ontem o bom Deus o levou
Creio que por ser bom na lida
E por que na estância na outra vida
A precisão era maior que a minha
Não sei se pela fumaça
Que povoa o rancho e o olhar
Sinto os meus olhos de simples
Chorando o que é de chorar
Só e isolado.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.