Bem no chiar da caleira lembrei de você
Cevo o mate com carinho pra poder rever
Na erva o verde dos teus olhos em meu chimarrão
A cada gole, doce amargo, aumenta a saudade
A cuia sentindo a falta da felicidade
E ao roncar da bomba, descompassa o coração
Entenda
A distância escramuça nosso sentimento
Faz com que esteja comigo a todo o momento
Sinto teu beijo suave na brisa do vento
Entenda
Vem servir meu mate pra me confortar
No vai-e-vem da cuia, vamos namorar
Nosso amor, nossa saudade, vamos chimarrear
Entenda, entenda
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Cabaça para chimarrear (ou matear); em guarany caiguá.