"virgem santa,
Me vim pra bailanta,
Assintando com a indiada,
E frouxando a garganta,
Trovando verdades
Me chamam de cobra
Mas nem que morra a míngua
Sai da minha língua
Nem verdades me sobra."
Eu não queria, mas vou te contar.
Pois escramuça minha timidez,
Aquele cuera com aquela ganeia
Parece uma ovelha morta há mais de mês.
Não tem vergonha no meio da indiada,
Usando brinco chinchado na oreia,
Se acha malandro e pai da madrugada
Olhar aguçado e bombacha vermelha.
É melhor nós mudar de assunto
Tô saindo na porta que entrei
Pois se o bochincho estoura eu tô junto
Não queria contas, mas contei.
{ bis }
Eu não queria, mas vou te contar.
Meu compadre me pediu segredo
Mas tem ovelha sumindo no campo
Falta uma dúzia de manhã bem cedo
Eu desconfio que chico maleza
Andou floreando a cordeona demais
Tomando trago e pagando gorjeta
Fazendo festa que patrão não faz.
É melhor nós mudar de assunto
Tô saindo na porta que entrei
Pois se o bochincho estoura eu tô junto
Não queria contas, mas contei.
{ bis }
Eu não queria, mas vou te contar.
Ando escutando alguma ladainha
A moreninha, filha do patrão
Nas madrugada não volta sozinha
Um dia desses eu falei pra ele
Patrão nós temos que se precaver
Pois tem carancho abusando das prenda
Osso pega mal pro nosso ctg.
É melhor nós mudar de assunto
Tô saindo na porta que entrei
Pois se o bochincho estoura eu tô junto
Não queria contas, mas contei.
{ bis }
Eu não queria, mas vou te contar.
Cadeiudo que envergonha a indiada
Chico maleza que faz as suas festas
Perdendo sono pelas madrugadas
E a moreninha que sempre faceira
Que se acolhere com outro bombachudo
Sei que esse papo fica só entre nós
Se tu abrir a boca eu vou negar tudo.
É melhor nós mudar de assunto
Tô saindo na porta que entrei
Pois se o bochincho estoura eu tô junto
Não queria contas, mas contei.
{ bis }
Individuo rústico e forte.
cheio, satisfeito, farto
Calça-larga abotoada na canela do gaúcho
Briga feia, festa informal
A maior autoridade de uma Estância, Fazenda ou CTG.