Vai milonga dizer pra ela que eu vou vivendo assim
Queimando a saudade dela que chora dentro de mim
Quem chora a ausência da prosa nesse silêncio mate
E uma lembrança cheirosa na insônia que dói no catre.
Milonga não me pergunta pois eu não vou responder,
Os sonhos que a gente junta, por que se perdem por quê?
Vai milonga diz pra ela:
que eu vou viver sem sinuelo
É enorme a saudade dela,
não cabe nos meus pelegos.
Por isso me desconsolo no braço do violão
E a saudade pede colo com medo da solidão -
O coração perde o tino sem entender porque sofre
Pois a paixão não é mimo que a gente guarda no cofre
Milonga não me indaga por que tamanha saudade
É muito que a gente paga por pouca felicidade.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Um ou mais animais mansos que servem de guia à tropa.