Buenas como vai compadre não saio de casa faz uma semana
Ando arrocinando a laia de uma égua baia lá de uruguaiana,
Passo alimentando a fiasco de um terneiro guacho que soltei no patio
Mas gosto de mimar o potrilho pisoteando o milho que arrumei pro trato
Quem teima ser peão nesta vidinha estancieira
Tem alma de galpão, sempre invernia com as ovelha
Ah! coração que vida bendita,
Eu posso não gostar de uns troços
Mas o que é nosso é sempre bom cantar.
Eu acho meu compadre amigo, que o lugar que eu vivo anda por demais!
O cusco anda pelo açude descobrindo o mundo que avistou por lá,
O piazedo tá com a mãe arrumando bóia pra engordar os cavalos
E as galinhas de bochincho tão fazendo cisco só pra me chatear
Quem teima ser peão nesta vidinha estancieira
Tem alma de galpão, sempre invernia com as ovelha.
Ah! coração que vida bendita,
Eu posso não gostar de uns troços
Mas o que é nosso é sempre bom cantar.
É sempre bom cantar, é sempre bom cantar.
Ah! coração que vida bendita,
Eu posso não gostar de uns troços
Mas o que é nosso é sempre bom cantar.
É sempre bom cantar, é sempre bom cantar
Raça, espécie de gente de baixa categoria.
Animal órfão e criado sem mãe.
Cavalo que ainda mama (até dois anos).
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Pequeno cachorro (o mesmo que guaipeca).
Briga feia, festa informal