Se ouço ao tranco um bufido dum gaitaço
Dou-lhe um laçasso nas virilhas deste oveiro
Sigo ao passito pala ao vento estrada fora
E o tirim das minhas esporas lembra o guizo dum pandeiro.
Hoje me vou pra bailar num saladeiro
Quase louco de faceiro na estância do nilo dias
Lá tem fartura, carne gorda no varal
E uma bailezito bagual entupido de alegria.
Meta que meta correntina paisana
Por que eu bailo uma semana sem afroxá os caracu
Vamos lá fora, não dá bola pra fofoca
Só pra ver se achemo a toca, onde se esconde o tatu.
O tatu se esconde aqui, o tatu se esconde ali
O tatu de esconde lá, o tatu se esconde cá
Tatu do rabo mole não deixa o bicho escapar.
Chego apeio e já largo numa rancheira
Emendo com uma vaneira e um xote figurado
Vou gambeteando levantando polvadeira
Enquanto a gaita manheira relincha no meu costado.
Aperto uma china que veio ontem de allá
E que faz um charachachá numa polquita baguala
Vou arrodeando com a morocha nos braços
Sem dar bola pro cansaço nos quatro cantos da sala.
Andadura lenta dos eguariços.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Charqueada.
alegre, contente
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
excelente, bom, ótimo ou cavalo xucro
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).