Falado:
Vou falar da estância mais linda do mundo pena que mal administrada
A impressão que eu tenho é que o estancieiro morreu
E ficou a viúva com a com a gurizada que não entende nada.
Cada dia que passa vende um pouco dela e cada pouco que vende
E como se arrancasse um pedaço de mim
Porque nessa estância eu nasci e me criei
É como se fosse minha. Ela é a minha, é a minha pátria.
Cantado:
O manso e o domado é tão sempre pegado
O xucro e o aporreado tão sempre invernado
Estância que não tem campeiro agarrado
O xucro anda solto e o manso pisado.
A estância que eu falo é da dona Brasília
Terneiro abaixado e a cerca caída
Gerente safado não roubam de pouco
Cavalo folgado é só velhaco e potro.
Falado:
Essa estância é tão rica que se o gerente deixasse de roubar
Vinte e quatro horas a estância já se endireitava.
Cantado:
No vai e vem de uma ronda comprida
Conheço a tropa e os tropeiros também
Mas os tropeiros da dona Brasília
Eles só entendem é do vai-e-vem.
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
Selvagem.
Mal domado.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Inconfiável.
Ação de vigilância.
Coletivo de militares e de bovinos.