Como é triste o berro da tropa parceiro que vem flagelada
O tropeiro levanta o terneiro que cansa na beira da estrada
Ao ver essa tropa que vem assoriada sem pasto e sem água
Me lembro meu povo miúdo e sofrido sem rumo e sem nada.
O sol que alumia é a libre de ouro que falta a meu povo
Que chora por dentro sem graxa e sem sonho tão simples retovo
O pranto que eu choro me cai e se some na barba morena
No lombo do vento vaga o pensamento que reponta minhas penas
Não me julgo campeiro mas queria ser tropeiro de alma
Pra ajuntar as crianças cansadas e com fome e do chão das calçadas
Mas fico pensando e me perguntando afinal quem sou eu
Sou a poeira da estrada, o berro da boiada que o mundo esqueceu.
Coletivo de militares e de bovinos.
Vila, distrito.
Menino, guri, piá.
Cobertura com (pintura, couro ou metal) por sobre um corpo.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.