A tradição é uma chama
Num gaúcho coração
Queimando igual nó de pinho
No braseiro do galpão
Vivendo em tempos de paz
Não se maneia ilusões
Carrega a alma guerreira
De antigas revoluções
Conserva o gosto da lida
Em rodeios e campereadas
Proseia em altas da noite
Levanta de madrugada
Fecha um palheiro crioulo
Enquanto a chaleira esquenta
Se sente o dono do mundo
É gaúcho na essência
Sorve a alma de ancestrais
Do amargo verde sulino
Conserva histórias e lendas
De mistérios campesinos
Boi-tatá nas madrugadas
O negro do pastoreio
Ronda campear os cavalos
Que se apartam dos arreios
Abre o peito nas bailantas
Nas cantigas do rincão
Preserva sempre a cultura
E os costumes do seu chão
Montando em pingos de lei
A preceito e bem domados
É magestade no pampa
De bota e chapéu tapeado
A tradição é uma chama
Num gaúcho coração
Queimando igual nó de pinho
No braseiro do galpão
Montando em pingos de lei
A preceito e bem domados
É magestade no pampa
De bota e chapéu tapeado
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Cigarro feito de fumo-em-rama, cortado, picado, moído e enrolado em palha-de-milho.
Procurar ou buscar no campo.
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.