Autor: Dionísio Costa & Sandro Ribeiro
Quando o clarão de um novo dia me visita
Já me encontra bem disposto, fogoneando
E na pureza desta vida tão bonita
Bendigo o sol, que no meu rancho vem entrando
Lá fora, o campo emponchado de sereno
Tá me esperando pra mais um dia de lida
Faço meus planos e sorvendo um mate bueno
Ao pai maior, agradeço por esta vida
De noitezinha, floreio a minha cordeona
Que embala o sono do meu piazinho inocente
Meu coração que é bem gaúcho e já tem dona
Bate faceiro no peito deste vivente
Nunca me queixo se trabalho pra viver
Nem me importo com riqueza e com vaidade
Tem muita gente muito triste com poder
E eu sou feliz vivendo na simplicidade
Se a nossa vida se desenha dia a dia
E é resultado das coisas que a gente faz
Olho pra o mundo com os olhos da alegria
E pra o meu rancho, eu só trago amor e paz
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Gurizinho.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
alegre, contente