Venho assoviando uma copla na vastidão da invernada
Meu ruano pisa macio, sobre o tapete de geada
E o campo estende pachola pra quem olhar madrugada
Trago um gostito do amargo que adoça o galpão da estância
Onde o fogão deu ao poncho fibra calor e fragrância
Me retratando montado percebo minha elegância
As esperas de aço branco bandeiras do meu país
Hasteadas no sul das botas com cabrestilhos que fiz
Igualzito ao barbicacho que pra o chapeu deu raiz (2x)
Um laço de quatro tentos sovados de guampa e patas
Paisandú e pelego duro aperos de corda achata
Ponteados com lonca fina luzindo argolas de prata
Num crioulo contraponto o ruano abaralha o freio
Talvez pedindo domada pra coplita que floreio
Relembrando algum cambicho e as lides do pastoreio
O sol desponta faceiro clareando a boca do dia
Vem encanta-la no bombear minha estampa e galhardia
Um taura bem a cavalo parece fotografia (3x)
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Pilcha, espécie de capa sem abertura e de gola redonda que abriga do frio.
Acessório do chapéu.
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Preparos necessários para a encilha.
Couro (pele) de eguariço.
Filho de origem estrangeira, nascido aqui. Pode ser filho de branco, de amarelo ou de preto, não importa a raça ou a cor.
Apego ou paixão por uma china, ou por um peão.
alegre, contente
Vivente que se pode recomendar.