Hoje, o sol nasceu mais cedo pra o índio da recolhida
Que trouxe a eguada estendida junto ao primeiro clarão
Faz parte da obrigação e o quera que não se entrega
Tenteando o grito de pega, já vem de buçal na mão
Sou cria do reculuta, sou da costa do banhado
Por isso é do meu agrado cortar o rastro da sorte
Ir de encontro ao vento norte, quebrar meu chapéu na nuca
Pois se a vida me cutuca pra ser parceiro da morte
Dá gosto quando a tropilha sente o guizo e vira a frente
Florindo os olhos da gente que já nascem pra os arreios
E cresce enfrenando anseios no desdobrar das auroras
Quando as vozes das esporas fazem tantos garganteios
Fazem tantos garganteios
Dá gosto quando a tropilha sente o guizo e vira a frente
Florindo os olhos da gente que já nascem pra os arreios
E cresce enfrenando anseios no desdobrar das auroras
Quando as vozes das esporas fazem tantos garganteios
Fazem tantos garganteios
"Dê-lhe, polquita vieja."
Meu mundo é um galpão de estância, meu pingo é um flete de guerra
Que pisa firme na terra quando venho armando o laço
Meu destino eu mesmo faço e, ao santo padre, eu entrego
Sei que algum dia, sossego mas não vai ser por fracasso
Dá gosto quando a tropilha sente o guizo e vira a frente
Florindo os olhos da gente que já nascem pra os arreios
E cresce enfrenando anseios no desdobrar das auroras
Quando as vozes das esporas fazem tantos garganteios
Fazem tantos garganteios
Dá gosto quando a tropilha sente o guizo e vira a frente
Florindo os olhos da gente que já nascem pra os arreios
E cresce enfrenando anseios no desdobrar das auroras
Quando as vozes das esporas fazem tantos garganteios
Fazem tantos garganteios
Primeiro apero do “preparo” da encilha.
Coletivo de cavalos.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Afetivo de cavalo de estimação.
Cavalo bom e ligeiro, de tiro longo.