Por hora
Um fraseado de cordas,
Um floreio, um bem querer.
Por nada
Uma voz amargada
O silêncio, o que dizer...
Lá fora
O amanhã, sendo agora
Na pele das nossas mãos!
É o corpo do amor que reveste
A alma do violão.
Pra sempre
No fundo dos olhos,
Longe, onde possa pensar,
O campo se estende estremado
De música dentro do olhar...
E nós que já fomos estrada
Ao pé da letra da trova,
Com a nova tocando a palavra!
(Agora lá fora,
Com a aurora chegando,
Rompendo com o dia, vidinha,
Pra onde vamos!) Bis
(Nada interfere em nossa certeza,
Magia, mandinga, o que quer que seja,
“Nomás, hai que (se) ver...) Bis