Levantei cedo pronto pra pegar a estrada
Com a sorte pendurada na garupa do alazão
Vou dar de rédeas em busca de outra empreitada
Enfrento qualquer parada e não mudo de direção
Pois trago a sina de campeiro e peão de estância
Não me assusto com a distância vou cumprir minha missão
Sou destorcido e quando lido não me micho
Não sou de deixar rabicho pra pisarem com o garrão
(Eu sou campeiro
Eu sou da lida e sou da vida
Bamo cavalo tá na hora da partida)
Cheguei na estância e pra já levantou fumaça
Pra mostrar que sou raça e a lida minha devoção
Marquei o gado e domei toda a potrada
Logo sigo a minha jornada enfrenei o meu alazão
Fiz alambrado plantei e abri picada
Me despeço da peonada terminou minha função
Emalo o poncho e me bandeio pra outros lados
O destino já traçado e saudades no coração
Anca.
Destino, sorte.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Desembaraçado.
Apero da encilha que é colocado por baixo do rabo dos eguariços.
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
Pilcha, espécie de capa sem abertura e de gola redonda que abriga do frio.