Eu sou gaúcho caprichoso nesta vida
Tenho um cavalo que é pra não andar de a pé
Tenho está gaita que é com que eu me defendo
Mas também eu não me prendo por coração de mulher
Tenho está gaita que é com que eu me defendo
Mas também eu não me prendo por coração de mulher
Loco de quem se prender...
E o meu cavalo é um verdadeiro amigo
Montado nele vivo cheio de esperança
Da uns pulinhos na hora quando eu encilho
Mas quando aperto o lombilho o meu cavalo se amansa
Da uns pulinhos na hora quando eu encilho
Mas quando aperto o lombilho o meu cavalo se amansa
Oigalete que cavalo bueno!
Quantas chinas lindas eu já roubei nele.
E pra gaúcho nada falta no arreio
Mala de poncho e tenho boleadeira e laço
Um 38 e a prateada na cintura
Que desperta as criaturas que sai fora do compasso
Um 38 e a prateada na cintura
Que desperta as criaturas que sai fora do compasso
Está faca é quem nem cobra criado em rancho
Não pode pisar no rabo porque morde.
Cada cidade também deixo uma chinoca
Pra de cruzada enterter meu coração
E no pescoço carrego um lenço gaúcho
E uma arma de cartucho que é a minha diversão
E no pescoço carrego um lenço gaúcho
E uma arma de cartucho que é a minha diversão
Está espingarda carrego até o meio
Pra matar china bonita que gostar de macho feio
Tenho ranchinho de gaúcho preparado
Um papagaio e um casal de caturrita
E to criando um cachorrinho de alegrete
Pra carregar meus bilhetes pra argulma mulher bonita
E to criando um cachorrinho de alegrete
Pra carregar meus bilhetes pra argulma mulher bonita
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Espécie de arreio antigo.
Pilcha, espécie de capa sem abertura e de gola redonda que abriga do frio.
Apero indígena que serve para capturar bípedes (se for de duas pedras
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).