Sou patrício veterano
Da doutrina galponeira
Um gaúcho interiorano
Da pampa sul brasileira
Temperado no minuano
Nossa gesta campeira
Carregando no tutano
Essa essência missioneira
Quando me encontro pilchado
No rumo da minha trilha
Me sinto rancho quinchado
Que tem toda mobília
E quando estou perfilado
No flete bueno de encilha
No arreio faço a morada
Honrando a minha tropilha
Refrão:
Eu sou campeiro feliz
Nessa vida que eu abraço
E o Rio Grande de antanho
Se reflete no que faço (2x)
No lombo destes cavalos
Nos entreveros da lida
Taureando tempo no embalo
Nesta luta destemida
O campo é meu terreiro
Pras campereadas que eu faço
Sujeitando os caborteiros
Na presilha do meu laço
Meu gaudeo é ser desse jeito
Nesta legenda campeira
Levando o pampa no peito
Com essa alma missioneira
Da soma dessas façanhas
Vou garantido meus feitos
E por viver na campanha
Sou por demais satisfeito
Refrão:
Eu sou campeiro feliz
Nessa vida que eu abraço
E o Rio Grande de antanho
Se reflete no que faço (2x)
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Cavalo bom e ligeiro, de tiro longo.
Bom.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Botão da mesma guasca, que serve para fixação.