No rincão da minha morada
Construí um galpão de festa
Para receber quem gosta
De cordeona e de seresta
Minha casa é um recanto
De alegria constante
Eu tenho poucos amigos
Mas considero bastante
Eu tenho poucos amigos
Mas considero bastante
No rincão da minha morada
Tem passarinhos cantando
Anunciando a alvorada
E o dia que vem chegando
E ouvindo os passarinhos
Eu também vou levantando
É puro o ar que respiro
No rincão que estou morando
É puro o ar que respiro
No rincão que estou morando
No rincão da minha morada
Me sinto muito feliz
Tenho água de vertente
E a china que me quis
Que recebe meus amigos
Com carinho e seriedade
Chegue na minha morada
Pra beber felicidade
Chegue na minha morada
Pra beber felicidade
O rincão da minha morada
Era tudo que sonhei
Pra tornarem realidade
Muito suor derramei
Agora que estou feliz
A vehice vem chegando
Querendo me retirar
Do rincão que estou morando
Querendo me retirar
Do rincão que estou morando
No rincão da minha morada
Quando deus vier me buscar
Já tenho filhos e netos
Pra nele continuar
Eu quero que cuidem bem
Deste rincão tão bonito
Enquanto espero por eles
No rincão do infinito
Enquanto espero por eles
No rincão do infinito
Lugar isolado em fundo de campo.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).