Esses potros aporreados me conhecem pelo tranco
Pra subir num lombo xucro não preciso de barranco
E quando arrasto as esporas desde a virilha até a pança
Dois gigantes se debatem e mais um bagual se amansa.
O rio me conhece não vivo em busca de fama
Eu sou peoa domador, eu sei o gosto de grama.
Qualquer lombo me equilibra e sei me agarrar na crina
O potro xucro eu comparo ao desprezo de uma china.
O bagual corcoveador largo manso no potreiro
E a china que vá embora mas eu conquisto primeiro.
As patas do meu cavalo são esteios do meu rancho
Moldei no lombo do pingo meu destino de carancho
Tentei não ser mais bagual, mas já perdi a esperança
Eu sei que vou morrer xucro, meu coração não se amansa.
Andadura lenta dos eguariços.
Selvagem.
Ventre.
excelente, bom, ótimo ou cavalo xucro
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Pequena invernada onde pastam potros, situado nas imediações de uma Fazenda ou Estância.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Afetivo de cavalo de estimação.