Quando o rio grande abre o peito
Na voz do seu cancioneiro
Faz lembrar daqueles tempos
Dos fandangos no terreiro
Do sol , lá, si do oito baixo
Do pipocar do pandeiro
Quando esta voz se solta
Estremece o bago inteiro
Cantando de peito aberto
O cantador mostra história
Bate o tição do passado
Dando asas à memória
Rebrota no pensamento
Nosso passado de glória
Rebrota no pensamento
Nosso passado de glória
Vou soltar a minha voz
Pra mostrar nossos valores
Quando solto minha voz
Canto, pago e os amores
Em qualquer canto mundo
Nossa gente tem conceito
De sério, honesto e honrado
Pois nós somos desse jeito
Soltamos a nossa voz
Cantando o amor e o respeito
O universo se sacode
Quando o rio grande abre o peito
Cantando no mundo a fora
Já ganhei muitos amores
Pude conhecer a vida
E distinguir os valores
Já encontrei no meu caminho
Muitos espinhos e flores
Já encontrei no meu caminho
Muitos espinhos e flores
Pedaço de lenha que está ardendo no fogo, ou que já foi queimado em parte.
Lugar em que se nasce, de origem