No quente do arrasta-pé só não dança quem não quer
No balanço do gaiteiro muita cerveja gelada
Saio arrastando a chilena de olho nessa morena
No vai e vem da cordeona to querendo a mulherada
Uma negrinha dançadeira, oiga-le mulata faceira
Que a rodeia no requebra na frente dos tocador
Na pintura do berega não tinha vez pra essa nega
Chacolhando a mondongueira feito peão rodador
Vem cá que tem, neguinha, vem cá que tem
Nesse balanço gostoso na base do vai e vem
Vem cá que tem, neguinha, vem cá que tem
Eu te garro na cintura
Esse fruta ta madura me chame que eu vou também
Nesse trancão galponeiro, feito um burro tafoneiro
No embalo da vanera atravesso a madrugada
Abraçando na percanta e a poeira que levanta
Nesse fundão de luzeiro já campeei minha namorada
Na boca batom vermelho, saiota pelo joelho
Uma pintinha na bochecha tapada de água de cheiro
Nas mocinhas da bailanta a pretinha que me encanta
Morena flor de campeira nos braços desse campeiro
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Animal que só vira para um lado.
Moça linda.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.