Rio Grande velho das bailantas campesinas
Das querendonas nos bailes dos cafundós
Por onde a noite de candeeiro se ilumina
Numa vaneira de fazer subir o pó.
Fandango taura donde a cordionita chora
E cada quera vai com a roupa que tiver
La donde o sul podem dançar de espora
Num baile xucro num galpão de santa fé.
E o fole vai, e o fole vem, e a gente vai e a gente vem
Onde tem gaita o rio grande vai também.
Lá tudo é simples porque o pampa não tem luxo
Canha na guampa é uma boteja da argentina
Fandango guasca que é alegria do gaúcho
Que se entrevera pelo olhar de alguma china.
Campo do fundo nos confins destas estâncias
Que permanece por ser fé de coroinha
Fim de semana sempre tem um festança
Num rancho aceso sobre o lombo da coxilha.
Vivente que se pode recomendar.
Selvagem.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Garrafa.
Tira de couro cru; também designa pênis de gaúcho, ou gaúcho rude e rústico.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.