A alma doce de um poeta,
bebe a luz do novo tema.
e o meu canto de guria,
se alimenta no poema.
o poeta é um vaqueano,
na projeção da poesia.
meu canto vida nova,
em garganta de guria.
e as guitarras que arpejam,
são meus fletes de selim.
com arpejos de primavera,
e mensagens de querubins.
e quem ouve mateia junto,
no aconchego dos galpões.
adentro casas e ranchos,
e proseio aos corações.
sou guria de alma leve,
que nem asa de passarinho.
o vento é o meu companheiro,
e o céu é o meu caminho.