Todo mundo veio pro rodeio
Todo mundo veio, todo mundo veio
Eu vim porque sou da lida laço, pealo e gineteio
Bamo que bamo, que bamo cavalo, bamo sem rumo
Bamo que bamo, que bamo cavalo, na voz de bamo se fumo
Eu passo toda a semana emalando meus arreios
Segunda afio as esporas, na terça eu engraxo o reio
Na quarta afofo um pelego, pra botar num corpo alheio
Na quinta eu tempero a canha, e na sexta eu vou pro rodeio
Um armadão de oito metro, eu empurro e faço uns floreios
Se vai nas guampa é dez pontos, se vai nos pulso é um boleio
Cavalo não me derruba nem que se parta no meio
Fica em pé em cada pedaço, e o recavém dos arreios
Eu hoje tô com vontade de tirar as coscas dum touro
Minhas esporas com fome querem churrasco com couro
Que lindo ganhar este prêmio e botar três dentes de ouro
E amanhecer na bailanta dançando e tomando soro
Hoje eu chocalho as barracas da santa paz do senhor
Segunda eu volto pro rancho com duas maçãs do amor
E tiro a véia prum xixo ó de lenço e tirador
A bandeira do rio grande vai ser nosso cobertor
Ato de arremessar o laço (ou sovéu) e por meio dele prender as patas do animal que está correndo e derrubá-lo. Existem muitos tipos de PEALO, entre os quais:
Comida preferida do gaúcho.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.