Manhã de inverno, fogo aceso e uma cambona
Sorvendo apojo, remoçando a calmaria
Sei dos meus dias, dos silêncios e amargos
E ainda guardo teu calor na noite fria
Jeito de campo, olhos negros estendidos
Que ainda há pouco se entregavam num olhar
Mas quando cerram descortinam todo medo
E ora perdidos são privados de sonhar
Então as cismas que acordaram hoje cedo
Com flor incênso, despovoaram meus ressábios
Guardaram jujos pra depois num mate novo
Lavar a erva na quentura dos teus lábios
{repete}
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.